quinta-feira, 26 de março de 2015

Todos pela educação

A meta 4 do Plano Nacional de Educação (PNE) é universalizar, para a população de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à Educação Básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino

terça-feira, 10 de março de 2015

Adaptando o currículo no contexto de sala de aula


·  ·       Adaptação Como direito: Leis nacionais
·       Lei federal: 7.853/89
·       LDB 9394/96
·       Resolução CNB/CEB 002/01
Quando deve fazer adaptação curricular? Quando houver dificuldades de aprendizagem para atingir os objetivos da educação escolar, é necessário que ajam ajustes no processo de ensino/aprendizagem. O currículo deve ser flexível e permitir adaptações.
O conceito de diversidade permite-nos afirmar que os alunos têm necessidades educacionais próprias e especificas, requerendo atenções pedagógicas individuais, para terem acesso ás experiências de aprendizagem proporcionadas pela escola e á apropriação/construção e conhecimentos.
As necessidades educacionais podem ser comuns, individuais e especiais. Adequações curriculares são as modificações no currículo realizadas pelos professores, e todas as estratégias que são organizadas, para dar respostas ás necessidades dos alunos.
A  flexibilização curricular é necessária para que educadores repensem suas atividades educativas e assim removem barreiras para a aprendizagem, garantindo o sucesso de todos na aprendizagem com equidade e destina a todos os alunos, em especial para aqueles que inúmeras razões apresentam dificuldades de aprender os conteúdos curriculares.
As adaptações acontecem de duas formas:
Adaptações curriculares menos significativas:
·       Pequena modificação no currículo comum da escola, do ano/serie;
·       Pequeno ajuste aplicado ao planejamento da aula;
·       Não implicam eliminação de aprendizagens básicas ao ano/serie;
·       Baixo nível de individualização, alcançável em situação de abordagem grupal;
·       Atenção a pequenas  necessidades de aprendizagem do aluno em relação ao interesse, estilo e ritmo de aprendizagem.
·       Consiste de estratégias fundamentais para conseguir a individualização do ensino (atividades e avaliação).
Adaptações curriculares mais significativas:
·       Ações que são de competências e atribuições de estancias politico-administrativas superiores;
·       São necessidades quando as necessidades especiais dos alunos forem mais acentuadas e não se solucionarem com medidas curriculares menos significativas;
·       Eliminação de objetivos básicos quando extrapolam as condições dos alunos para atingi-lo temporariamente ou permanentemente;
·       Organização significativamente diferenciada de sala de aula para atender as necessidades especifica dos alunos;

Em breve postarei dicas de como adaptar currículo  abordando algumas deficiências, e também adaptar as avaliações como fazer em sala de aula. O importante é entender que não existe receita pronta o professor que deve perceber  a necessidade de adaptar e decidir de que forma e como fazer, sensibilidade e percepção são fundamentais.





segunda-feira, 9 de março de 2015

O que causa a dislexia?





A dislexia é uma condição neurobiológica. Em outras palavras, o cérebro de crianças e de adultos com dislexia não funciona da mesma forma que o cérebro daqueles que não têm dislexia.
Essa declaração é agora absolutamente incontestável. Poderosas técnicas modernas de neuro-imagem, que nos permitem tirar “fotos” do cérebro e também localizar quais regiões são ativadas durante a leitura ou outras atividades, complementaram informações de estudos de mais de 50 anos atrás que detectaram aspectos diferentes no crescimento e organização do cérebro de pessoas com dislexia.

Tomadas em conjunto, essas evidências mostram sem dúvida que crianças e adultos com dislexia ativam outras regiões de seus cérebros quando leem palavras em comparação com crianças e adultos sem dislexia quando leem as mesmas palavras nas mesmas circunstâncias.
As causas, assim como a exata natureza dessas diferenças, no entanto, ainda não são claras.

O que podemos dizer com certeza é que, porque a “Dislexia não é uma categoria única, mas um transtorno que se encontra em um espectro de déficits” (Profa. Maggie Snowling, Universidade de York, UK) e porque a combinação desses déficits varia de pessoa com dislexia para outra, não existe uma “causa” única da dislexia. Além disso, estudos mostram padrões diversos de desenvolvimento entre pessoas com dislexia.
Existem numerosas hipóteses sobre por que o cérebro das pessoas com dislexia se desenvolve e funciona de forma diferente.

Uma delas postula que algumas das numerosas conexões e caminhos necessários para a leitura não estão funcionando idealmente ou não foram estimulados de forma adequada. Para se ter uma ideia de quantos caminhos complexos são necessários para ler uma única palavra, veja este diagrama do Prof. Stanislas Dehaene, que, como ele mesmo enfatiza, é muito simplificado!

A maioria dos alunos disléxicos são direito do cérebro dominante. Para entender isso, você precisa saber um pouco sobre a estrutura do cérebro.
O cérebro é composto de duas metades ou hemisférios - o cérebro direito e esquerdo do cérebro. Estas estão ligadas uma à outra por um cabo grosso de nervos na base de cada cérebro chamada de corpo caloso. Uma boa analogia é a de dois computadores separados,
FUNÇÕES lado esquerdo do cérebro
FUNÇÕES lado direito do cérebro
usar a lógica
usa sentimento
detalhista
"Big picture" orientada
verbal
não-verbal
regra fatos
regras imaginação
palavras e linguagem
símbolos e imagens
Matemática e Ciência
filosofia e religião
ordem / percepção padrão
percepção espacial
sabe nome de objeto
sabe função de objeto
realidade com base
baseado fantasia
estratégias de formulários
apresenta possibilidades
prático
impetuoso
seguro
assunção de riscos
incrivelmente rápido e imensamente poderosos, cada um executando
programas diferentes da mesma entrada, conectados por um cabo de rede.
A maioria dos cientistas concorda que há diferenças definidas na forma como cada hemisfério do cérebro funciona. Essencialmente, o lado direito do cérebro lida com emoções, sentimentos, criatividade e intuição. O lado esquerdo do cérebro é linear, lógico, e se concentra em uma coisa de cada vez.

Técnicas de Ensino para trabalhar o lado direito do cérebro
·        Use recursos visuais, como quadro branco ou negro.
·        Fazer assuntos juntos em um grupo com muita discussão.
·        Em vez de escrever um papel, deixar os alunos a criar um projeto (poster, história em quadrinhos, escrever uma resenha do filme, em vez de um relatório, etc).
·        Tocar música durante o tempo de estudo.
·        Use cores e imagens em cartões de memória flash para obter ortografia ou vocabulário palavras para ficar.


Você tem um filho que é brilhante ainda luta com a leitura?
Ele ou ela pode ter dislexia. Estima-se que 20% da população tem dislexia. A dislexia é caracterizado por:
·        lento, leitura imprecisa
·        terrível ortografia
·        dificuldade com a caligrafia
·        dificuldade em expressar auto
·        desatenção, distração
·        teme ir para a escola
Para saber mais
Fonte:Dislexia Brasil   home schooling with dyslexia