Existem
dois tipos principais:
1. Dislexia do desenvolvimento, que é uma
condição inata. Será o foco neste curso.
2. Dislexia adquirida, quando a pessoa
perde a habilidade de ler e de escrever como resultado de uma lesão no cérebro
ou uma doença. Esta condição também pode ser chamada de alexia.
- leitura;
- soletração;
- escrita.
Associa-se
comumente a dificuldades com:
- concentração;
- memória de curto prazo;
- organização;
- sequenciamento (alfabeto, dias da semana, meses…).
A
dislexia não é causada por:
A dislexia também não é
causada por problemas na visão, audição ou com a coordenação motora. No
entanto, em alguns casos, esses problemas podem ocorrer em conjunto com a
dislexia.
Pessoas com dislexia possuem
problemas fundamentais ao relacionar a linguagem escrita com a linguagem
falada. Essa dificuldade ocorre em diferentes graus, ou seja, enquanto um aluno
pode ter uma dislexia leve, outro poderá apresentar um comprometimento mais
severo. Assim, podemos pensar o sintoma da dislexia como um espectro com
diferentes graus de comprometimento da leitura.
Nas pessoas com dislexia “as
palavras escritas não são processadas de forma correta e ‘rápida’ o
suficiente”. Professor José Morais, Universidade Livre de Bruxelas,
Bélgica.
Mas há um lado positivo. Seja qual
for a severidade das dificuldades com leitura e a escrita, crianças com
dislexia frequentemente apresentam “capacidade de aprendizagem na média ou
acima da média para sua idade”. Dr Harry Chasty, Consultor Internacional.
É fato que “os disléxicos têm muitos
talentos, mas a leitura e a escrita não estão incluídas entre
eles”. Professor John Stein, Universidade de Oxford, Reino Unido.
Essa capacidade diferenciada pode
incluir:
- uma ótima habilidade espacial, por exemplo, “demonstrada” na construção de modelos sem o uso de instruções a habilidade de pensar profundamente sobre assuntos e fazer perguntas pertinentes e sensatas, usando vocabulário avançado, consciência social bem desenvolvida habilidade de resolver problemas rapidamente alto desempenho em geometria, xadrez, jogos de baralho e de computador, bem como habilidades tecnológicas superiores.
Algumas sugestões de metodologia
para alunos com dislexia:
- Fornecer um resumo do programa que será desenvolvido durante a semana;
- Após a explicação do conteúdo do dia, fornecer uma breve recapitulação da matéria;
- Usar recursos visuais (vídeos, slides, retroprojetor etc.);
- Evitar falar e escrever ao mesmo tempo;
- Avisar com antecedência quando acontecera a leitura de livros ou textos (estes podem ser gravados em áudio para facilitar o entendimento do aluno);
- Propor atividades para serem desenvolvidas fora da sala de aula, como dramatização, entrevistas, pesquisas, atividades no laboratório, etc.
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