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segunda-feira, 9 de março de 2015

O que causa a dislexia?





A dislexia é uma condição neurobiológica. Em outras palavras, o cérebro de crianças e de adultos com dislexia não funciona da mesma forma que o cérebro daqueles que não têm dislexia.
Essa declaração é agora absolutamente incontestável. Poderosas técnicas modernas de neuro-imagem, que nos permitem tirar “fotos” do cérebro e também localizar quais regiões são ativadas durante a leitura ou outras atividades, complementaram informações de estudos de mais de 50 anos atrás que detectaram aspectos diferentes no crescimento e organização do cérebro de pessoas com dislexia.

Tomadas em conjunto, essas evidências mostram sem dúvida que crianças e adultos com dislexia ativam outras regiões de seus cérebros quando leem palavras em comparação com crianças e adultos sem dislexia quando leem as mesmas palavras nas mesmas circunstâncias.
As causas, assim como a exata natureza dessas diferenças, no entanto, ainda não são claras.

O que podemos dizer com certeza é que, porque a “Dislexia não é uma categoria única, mas um transtorno que se encontra em um espectro de déficits” (Profa. Maggie Snowling, Universidade de York, UK) e porque a combinação desses déficits varia de pessoa com dislexia para outra, não existe uma “causa” única da dislexia. Além disso, estudos mostram padrões diversos de desenvolvimento entre pessoas com dislexia.
Existem numerosas hipóteses sobre por que o cérebro das pessoas com dislexia se desenvolve e funciona de forma diferente.

Uma delas postula que algumas das numerosas conexões e caminhos necessários para a leitura não estão funcionando idealmente ou não foram estimulados de forma adequada. Para se ter uma ideia de quantos caminhos complexos são necessários para ler uma única palavra, veja este diagrama do Prof. Stanislas Dehaene, que, como ele mesmo enfatiza, é muito simplificado!

A maioria dos alunos disléxicos são direito do cérebro dominante. Para entender isso, você precisa saber um pouco sobre a estrutura do cérebro.
O cérebro é composto de duas metades ou hemisférios - o cérebro direito e esquerdo do cérebro. Estas estão ligadas uma à outra por um cabo grosso de nervos na base de cada cérebro chamada de corpo caloso. Uma boa analogia é a de dois computadores separados,
FUNÇÕES lado esquerdo do cérebro
FUNÇÕES lado direito do cérebro
usar a lógica
usa sentimento
detalhista
"Big picture" orientada
verbal
não-verbal
regra fatos
regras imaginação
palavras e linguagem
símbolos e imagens
Matemática e Ciência
filosofia e religião
ordem / percepção padrão
percepção espacial
sabe nome de objeto
sabe função de objeto
realidade com base
baseado fantasia
estratégias de formulários
apresenta possibilidades
prático
impetuoso
seguro
assunção de riscos
incrivelmente rápido e imensamente poderosos, cada um executando
programas diferentes da mesma entrada, conectados por um cabo de rede.
A maioria dos cientistas concorda que há diferenças definidas na forma como cada hemisfério do cérebro funciona. Essencialmente, o lado direito do cérebro lida com emoções, sentimentos, criatividade e intuição. O lado esquerdo do cérebro é linear, lógico, e se concentra em uma coisa de cada vez.

Técnicas de Ensino para trabalhar o lado direito do cérebro
·        Use recursos visuais, como quadro branco ou negro.
·        Fazer assuntos juntos em um grupo com muita discussão.
·        Em vez de escrever um papel, deixar os alunos a criar um projeto (poster, história em quadrinhos, escrever uma resenha do filme, em vez de um relatório, etc).
·        Tocar música durante o tempo de estudo.
·        Use cores e imagens em cartões de memória flash para obter ortografia ou vocabulário palavras para ficar.


Você tem um filho que é brilhante ainda luta com a leitura?
Ele ou ela pode ter dislexia. Estima-se que 20% da população tem dislexia. A dislexia é caracterizado por:
·        lento, leitura imprecisa
·        terrível ortografia
·        dificuldade com a caligrafia
·        dificuldade em expressar auto
·        desatenção, distração
·        teme ir para a escola
Para saber mais
Fonte:Dislexia Brasil   home schooling with dyslexia                                                 

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

A importância da Identificação precoce da dislexia

A identificação precoce da dislexia é fundamental, estudantes com indicativos de dislexia – até 10 por cento de todos os seus alunos – têm dificuldades de aprendizagem que você não entende ou não consegue dar a devida atenção, esses alunos têm o risco de entrar em um ciclo de fracasso.
Enquanto são deixados para trás por seus colegas de classe, inevitavelmente enfrentam dificuldades nos exames, na continuação dos estudos e na procura por um trabalho. Pessoas com níveis severos de dislexia, que não são ensinadas adequadamente, enfrentarão dificuldades a vida inteira em todas as áreas que demandam habilidades de leitura e de escrita, tais como: ler contas a pagar ou bulas de medicamentos, completar formulários nos correios ou bancos e escrever cartas de todo tipo. Obviamente, a dislexia irá prejudicar gravemente suas vidas de diferentes maneiras.
Se seus alunos estão fracassando, você também pode estar fracassando como professor. Por isso é tão importante que você esteja apto a identificar a dislexia e a adaptar seus métodos de ensino aos disléxicos em sua sala de aula.
Seu papel como professor é vital. Você pode prevenir os efeitos psicológicos devastadores do fracasso contínuo, que frequentemente marcam os adultos que tiveram de lutar a vida inteira sozinhos contra a dislexia. Muitos estudos científicos demonstram que quanto mais cedo as crianças com dislexia ão apropriadamente auxiliadas, melhor será seu desempenho final na escola e no trabalho. Portanto, é de extrema importância tentar detectar e lidar com a dislexia e o mais rápido possível encaminhar a criança ao especialista.
Em resumo, a responsabilidade de detectar a dislexia é do professor. “É o professor de sala de aula que está na primeira linha de defesa contra algumas das consequências da dislexia, não somente pelo desempenho acadêmico ou intelectual da criança na escola, mas também por sua auto-estima e pelas relações sociais, que estabelece ao longo de sua vida.”(BBC – Language Shock – Dyslexia across cultures (Choque linguístico – Dislexia através das culturas))

Texto encontrado em: Dislexia Brasil


Abaixo há uma sugestão de filme  que trata a dislexia.


sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

O que é Dislexia?

Dislexia vem do grego e significa “dificuldade com as palavras”.
Existem dois tipos principais:
1. Dislexia do desenvolvimento, que é uma condição inata. Será o foco neste curso.
2. Dislexia adquirida, quando a pessoa perde a habilidade de ler e de escrever como resultado de uma lesão no cérebro ou uma doença. Esta condição também pode ser chamada de alexia.
Dela resultam persistentes problemas relacionados a:
  • leitura; 
  • soletração; 
  • escrita.
Associa-se comumente a dificuldades com:
  • concentração; 
  • memória de curto prazo; 
  • organização; 
  • sequenciamento (alfabeto, dias da semana, meses…).
A dislexia não é causada por:
  • baixas capacidades intelectuais; 
  • fraca acuidade visual; 
  • escolaridade deficitária; 
  • estrutura familiar frágil; 
  • recusa em aprender.

A dislexia também não é causada por problemas na visão, audição ou com a coordenação motora. No entanto, em alguns casos, esses problemas podem ocorrer em conjunto com a dislexia.
Pessoas com dislexia possuem problemas fundamentais ao relacionar a linguagem escrita com a linguagem falada. Essa dificuldade ocorre em diferentes graus, ou seja, enquanto um aluno pode ter uma dislexia leve, outro poderá apresentar um comprometimento mais severo. Assim, podemos pensar o sintoma da dislexia como um espectro com diferentes graus de comprometimento da leitura.
Nas pessoas com dislexia “as palavras escritas não são processadas de forma correta e ‘rápida’ o suficiente”. Professor José Morais, Universidade Livre de Bruxelas, Bélgica.
Mas há um lado positivo. Seja qual for a severidade das dificuldades com leitura e a escrita, crianças com dislexia frequentemente apresentam “capacidade de aprendizagem na média ou acima da média para sua idade”. Dr Harry Chasty, Consultor Internacional.
É fato que “os disléxicos têm muitos talentos, mas a leitura e a escrita não estão incluídas entre eles”. Professor John Stein, Universidade de Oxford, Reino Unido.
Essa capacidade diferenciada pode incluir:
  • uma ótima habilidade espacial, por exemplo, “demonstrada” na construção de modelos sem o uso de instruções   a habilidade de pensar profundamente sobre assuntos e fazer perguntas pertinentes e sensatas, usando vocabulário avançado, consciência social bem desenvolvida   habilidade de resolver problemas rapidamente alto desempenho em geometria, xadrez, jogos de baralho e de computador, bem como habilidades tecnológicas superiores.
Algumas sugestões de metodologia para alunos com dislexia:
  • Fornecer um resumo do programa que será desenvolvido durante a semana; 
  • Após a explicação do conteúdo do dia, fornecer uma breve recapitulação da matéria;
  •  Usar recursos visuais (vídeos, slides, retroprojetor etc.); 
  • Evitar falar e escrever ao mesmo tempo; 
  • Avisar com antecedência quando acontecera a leitura  de livros ou textos (estes podem ser gravados em áudio para facilitar o entendimento do aluno); 
  • Propor atividades para serem desenvolvidas fora da sala de aula, como dramatização, entrevistas, pesquisas, atividades no laboratório, etc.

Para saber mais acesse:

Indicação de livros: