domingo, 15 de março de 2015
terça-feira, 10 de março de 2015
Adaptando o currículo no contexto de sala de aula
· · Adaptação Como direito: Leis nacionais
· Lei federal: 7.853/89
· LDB 9394/96
· Resolução CNB/CEB 002/01
Quando
deve fazer adaptação curricular? Quando houver dificuldades de aprendizagem
para atingir os objetivos da educação escolar, é necessário que ajam ajustes no
processo de ensino/aprendizagem. O currículo deve ser flexível e permitir
adaptações.
O
conceito de diversidade permite-nos afirmar que os alunos têm necessidades
educacionais próprias e especificas, requerendo atenções pedagógicas
individuais, para terem acesso ás experiências de aprendizagem proporcionadas
pela escola e á apropriação/construção e conhecimentos.
As
necessidades educacionais podem ser comuns, individuais e especiais. Adequações
curriculares são as modificações no currículo realizadas pelos professores, e
todas as estratégias que são organizadas, para dar respostas ás necessidades dos
alunos.
A
flexibilização curricular é necessária para que educadores repensem suas
atividades educativas e assim removem barreiras para a aprendizagem, garantindo
o sucesso de todos na aprendizagem com equidade e destina a todos os alunos, em
especial para aqueles que inúmeras razões apresentam dificuldades de aprender
os conteúdos curriculares.
As
adaptações acontecem de duas formas:
Adaptações
curriculares menos significativas:
· Pequena modificação no currículo comum
da escola, do ano/serie;
· Pequeno ajuste aplicado ao
planejamento da aula;
· Não implicam eliminação de
aprendizagens básicas ao ano/serie;
· Baixo nível de individualização,
alcançável em situação de abordagem grupal;
· Atenção a pequenas necessidades
de aprendizagem do aluno em relação ao interesse, estilo e ritmo de
aprendizagem.
· Consiste de estratégias fundamentais
para conseguir a individualização do ensino (atividades e avaliação).
Adaptações
curriculares mais significativas:
· Ações que são de competências e
atribuições de estancias politico-administrativas superiores;
· São necessidades quando as
necessidades especiais dos alunos forem mais acentuadas e não se solucionarem
com medidas curriculares menos significativas;
· Eliminação de objetivos básicos quando
extrapolam as condições dos alunos para atingi-lo temporariamente ou
permanentemente;
· Organização significativamente
diferenciada de sala de aula para atender as necessidades especifica dos alunos;
Em
breve postarei dicas de como adaptar currículo abordando algumas
deficiências, e também adaptar as avaliações como fazer em sala de aula. O
importante é entender que não existe receita pronta o professor que deve
perceber a necessidade de adaptar e decidir de que forma e como fazer,
sensibilidade e percepção são fundamentais.
segunda-feira, 9 de março de 2015
O que causa a dislexia?
A dislexia é uma condição neurobiológica. Em outras palavras, o cérebro de crianças e de adultos com dislexia não funciona da mesma forma que o cérebro daqueles que não têm dislexia.
Essa declaração é agora absolutamente incontestável. Poderosas técnicas modernas de neuro-imagem, que nos permitem tirar “fotos” do cérebro e também localizar quais regiões são ativadas durante a leitura ou outras atividades, complementaram informações de estudos de mais de 50 anos atrás que detectaram aspectos diferentes no crescimento e organização do cérebro de pessoas com dislexia.
Tomadas em conjunto, essas evidências mostram sem dúvida que crianças e adultos com dislexia ativam outras regiões de seus cérebros quando leem palavras em comparação com crianças e adultos sem dislexia quando leem as mesmas palavras nas mesmas circunstâncias.
As causas, assim como a exata natureza dessas diferenças, no entanto, ainda não são claras.
O que podemos dizer com certeza é que, porque a “Dislexia não é uma categoria única, mas um transtorno que se encontra em um espectro de déficits” (Profa. Maggie Snowling, Universidade de York, UK) e porque a combinação desses déficits varia de pessoa com dislexia para outra, não existe uma “causa” única da dislexia. Além disso, estudos mostram padrões diversos de desenvolvimento entre pessoas com dislexia.
Existem numerosas hipóteses sobre por que o cérebro das pessoas com dislexia se desenvolve e funciona de forma diferente.
Uma delas postula que algumas das numerosas conexões e caminhos necessários para a leitura não estão funcionando idealmente ou não foram estimulados de forma adequada. Para se ter uma ideia de quantos caminhos complexos são necessários para ler uma única palavra, veja este diagrama do Prof. Stanislas Dehaene, que, como ele mesmo enfatiza, é muito simplificado!
A maioria dos alunos disléxicos são direito do cérebro dominante. Para entender isso, você precisa saber um pouco sobre a estrutura do cérebro.
O cérebro é composto de duas metades ou hemisférios - o cérebro direito e esquerdo do cérebro. Estas estão ligadas uma à outra por um cabo grosso de nervos na base de cada cérebro chamada de corpo caloso. Uma boa analogia é a de dois computadores separados,
FUNÇÕES lado esquerdo do cérebro
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FUNÇÕES lado direito do cérebro
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usar a lógica
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usa sentimento
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detalhista
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"Big picture" orientada
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verbal
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não-verbal
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regra fatos
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regras imaginação
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palavras e linguagem
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símbolos e imagens
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Matemática e Ciência
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filosofia e religião
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ordem / percepção padrão
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percepção espacial
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sabe nome de objeto
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sabe função de objeto
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realidade com base
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baseado fantasia
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estratégias de formulários
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apresenta possibilidades
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prático
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impetuoso
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seguro
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assunção de riscos
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incrivelmente rápido e imensamente poderosos, cada um executando
programas diferentes da mesma entrada, conectados por um cabo de rede.
A maioria dos cientistas concorda que há diferenças definidas na forma como cada hemisfério do cérebro funciona. Essencialmente, o lado direito do cérebro lida com emoções, sentimentos, criatividade e intuição. O lado esquerdo do cérebro é linear, lógico, e se concentra em uma coisa de cada vez.
Técnicas de Ensino para trabalhar o lado direito do cérebro
· Use recursos visuais, como quadro branco ou negro.
· Fazer assuntos juntos em um grupo com muita discussão.
· Em vez de escrever um papel, deixar os alunos a criar um projeto (poster, história em quadrinhos, escrever uma resenha do filme, em vez de um relatório, etc).
· Tocar música durante o tempo de estudo.
· Use cores e imagens em cartões de memória flash para obter ortografia ou vocabulário palavras para ficar.
Você tem um filho que é brilhante ainda luta com a leitura?
Ele ou ela pode ter dislexia. Estima-se que 20% da população tem dislexia. A dislexia é caracterizado por:
· lento, leitura imprecisa
· terrível ortografia
· dificuldade com a caligrafia
· dificuldade em expressar auto
· desatenção, distração
· teme ir para a escola
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
Por um mundo com menos preconceito e mais inclusão
A Lei n. 12.764/2012 instituiu a Política Nacional de
Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.
A importância da Identificação precoce da dislexia
A identificação precoce da dislexia é
fundamental, estudantes com indicativos de dislexia – até 10 por cento de todos
os seus alunos – têm dificuldades de aprendizagem que você não entende ou não
consegue dar a devida atenção, esses alunos têm o risco de entrar em um ciclo
de fracasso.
Enquanto são deixados para trás por seus colegas de classe,
inevitavelmente enfrentam dificuldades nos exames, na continuação dos estudos e
na procura por um trabalho. Pessoas com níveis severos de dislexia, que não são
ensinadas adequadamente, enfrentarão dificuldades a vida inteira em todas as
áreas que demandam habilidades de leitura e de escrita, tais como: ler contas a
pagar ou bulas de medicamentos, completar formulários nos correios ou bancos e
escrever cartas de todo tipo. Obviamente, a dislexia irá prejudicar gravemente
suas vidas de diferentes maneiras.
Se seus alunos estão fracassando, você também pode estar
fracassando como professor. Por isso é tão importante que você esteja apto a identificar a
dislexia e a adaptar seus métodos de ensino aos disléxicos em sua sala de aula.
Seu papel como professor é vital. Você pode prevenir os efeitos
psicológicos devastadores do fracasso contínuo, que frequentemente marcam os
adultos que tiveram de lutar a vida inteira sozinhos contra a dislexia. Muitos estudos científicos demonstram que quanto mais cedo as crianças com dislexia ão apropriadamente auxiliadas, melhor será seu desempenho final na escola e no trabalho. Portanto, é de extrema importância
tentar detectar e lidar com a dislexia e o mais rápido possível encaminhar a
criança ao especialista.
Em resumo, a responsabilidade de detectar a dislexia é do
professor. “É o professor de sala de aula que está na primeira linha de defesa
contra algumas das consequências da dislexia, não somente pelo desempenho
acadêmico ou intelectual da criança na escola, mas também por sua auto-estima e
pelas relações sociais, que estabelece ao longo de sua vida.”(BBC – Language Shock – Dyslexia across cultures (Choque
linguístico – Dislexia através das culturas))
Texto encontrado em: Dislexia Brasil
Abaixo há
uma sugestão de filme que trata a
dislexia.
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